ao ver o barco a partir do porto, o olhar pousou e, enquanto permaneceu estático, o tempo rodopiou à velocidade da luz.
não foi tempo perdido. pensou.
dirigiu-se até ao café da hora do costume, hora essa que nesse dia era mais tarde e, por isso, desencontrou-se.
com calma, procurou o que tinha perdido e quando finalmente encontrou, tinha à sua frente umas trombas de elefante com olhos inflamados e bochechas efervescentes.
"eu não me atrasei, tu é que andaste depressa..."
vieram, de repente, as palavras que amarraram o olhar no chão, que quebraram a ligação feita pouco antes do encontro, enquanto olhava estático para o barco a partir. e agora só uma coisa é que pulsava...
"mas tem que ser tudo preto no branco?"
sexta-feira, janeiro 29, 2010
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