sentei-me muitas vezes em parapeitos de janelas planos, coloridos, altivos. era natural, dado o meu tamanho pequeno, ficar confortável dentro de uma esquadria, a olhar ora para dentro, ora para fora de janelas e, assim sorri muitas vezes a fechar os olhos de mansinho, enquanto a mesma briza de sempre corria.
sentei-me muitas vezes em parapeitos de janelas até cair. levantava-me de novo, sacudindo as mãos com aquele ardor seco e curto que fazia com que tivesse fome de cair de novo de um parapeito de uma qualquer janela.
eu de facto sentava-me em parapeitos de janelas variadas. era uma vida mosaico.
domingo, abril 18, 2010
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