segunda-feira, março 28, 2016

.menos é mais (lugares comuns)

fujo de vocês a tanta velocidade que para vos escapar já ganhei maratonas de palavras amargas. meio iradas.

não escuto, vejo ou contemplo a cor-de-burro-quando-foge, neutro pretensiosamente-dramático com riscos de rococó e purpurinas disfarçados de arquitetura contemporânea de marca.

as coisas pequenas engrandecidas com maquilhagem, sentimentos grunhos tipo gala reality show camuflados em tinta no papel, repelem-me.

toda a estrutura eletrónica dos meus átomos já pressente a vossa falta de energia vital, não vos visito nem que a estrada me leve aí.

gosto de pele, osso e carne de verdade e que estes sejam os meus lugares comuns.


mau feitio...

.paradoxo quântico

existir é aceitar formas múltiplas.

da interação vem a descoberta, a solo uma forma.

viajo todos os dias numa caixa pelo universo, sou-não-sou, sou, não sou.

alguém sabe o que aconteceu ao gato de Schrodinger?

terça-feira, março 08, 2016

.ritmo

pode ser percurtido, pode ser uma vibração.

sente-se. sabe-se. intangível.

uma viagem sem coração atado que faz prever uma gargalhada infinita, um pé a bater no chão sem parar e uma força a puxar as pálpebras para baixo...

...abanar o capacete!

domingo, março 06, 2016

.regressar

deixei este lugar porque deixei de o conseguir visitar.

porque não tinha fôlego.

porque não sabia existir aqui.

acreditei que o conseguia esquecer, talvez.

quem sabe até aterrar num outro ponto sem deixar quaisquer segmentos de reta.

criar uma nova ordem.

desterrada!

toda uma rota sem forma para me provar que a origem é aqui. e que saudades...!