o exercício da diferença sempre foi violento. nunca tinha pensado seriamente nisto, mas é fácil recorrer à nossa memória e verificar como era especialmente difícil na nossa adolescência gostar de algo que mais ninguém do nosso grupo gostasse ou vestir uma roupa que saísse do padrão monótono da mancha a que pertencíamos. quando esta fase termina há aqueles que deixam o modelo monótono da explosão hormonal e há aqueles que mantém o mesmo modelo juntamente com o modelo-padrão dos seus pais, avós, etc. e assim criam-se tensões entre os que aceitam, vivem, procuram outros modelos e aqueles que são prisioneiros do padrão tradicional, tensões estas que criam desigualdades de direitos, inércia social e que fazem com que alguns ombros descaíam a cabeça tensa com o peso do atavismo.
"Agora não, que o meu Pai não quer" - Deolinda
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