é brilhante e emana palavras. de tanto olhar para ele, os meus olhos cansam-se e pedem-me descanso de forma pouco subtil.
já tentei explicar-lhes, aos meus olhos, que preciso deles para continuar a olhar para o ecran brilhante, então, de forma perspicaz e astuta, estes traçaram uma estratégia discreta, colocando pesos, de forma gradual, na minha cabeça. o resultado é óbvio: 7 cafés, pouca comida, música enfiada nas orelhas, guerra corpo-cérebro.
no fim da luta, fica a minha vitória, sobre mim mesma e um cansaço sistémico.
"Sei
fazer a guerra à guerra
sei histórias verdadeiras
sei resistir ao calor, aos temporais
Sei
rasgar quando é preciso
é preciso tantas vezes
duas vezes, outras tantas, muitas mais
Descansa a cabeça, que a travesseira
quem ta oferece é estalajadeira
Descansa a cabeça, que a travesseira
quem ta oferece é estalajadeira ..."
Sérgio Godinho, Descansa a Cabeça (Estalajadeira)
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1 comentário:
O mesmo, como aviso para as guerras do quotidiano, confidenciava-nos, mais tarde: «tantas vezes fui à guerra que só sei é guerrear, eu gostava um destes dias
de ter tempo de amar.»
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