enquanto nos paralelos assimétricos e pardos passa uma sombra, o musgo colore o cinzento granítico. entre os paralelos, os carreiros de formiguinhas a percorrer os seus habituais caminhos, criam texturas, volumes e dinâmicas e a geometria do meu pé, sobre esta tela urbana, cola-se à paisagem, distraindo o meu olhar durante todo o caminho.
não consegui levantar o olhar até ter pisado uma estrutura metálica, asséptica e rolante do metro, que de imediato descolou-me da cidade e fez-me sentir que até podia estar em Hong Kong, porque aquela superfície que pisava não tinha nada.
terça-feira, novembro 25, 2008
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