sexta-feira, janeiro 30, 2009

.quem me dera saber cantar

tenho uma voz que sai e que debita notas metricamente correctas, dinamicamente correctas.

tenho uma voz correcta que debita apenas notas e dinâmicas e ritmos, que formam melodias de coração apagado e frouxo.

tenho a voz longe do coração e, longe tenho, o coração de quem ouve.

gosto de ouvir quem sabe cantar (quem tem a voz junto ao coração) e, de mansinho, digo para mim mesma...: "quem me dera saber cantar..."

quinta-feira, janeiro 29, 2009

.the education that makes our brain stupid

there is a lazy way of educating the students brain... I'm studying for one hour and I'm already in a bad mood because of it and I tell you why: I'm just reading stuff that it's made for me to memorize it and then forget it, I guess. The studying material has lots of potential to be one of the most interesting things that I've ever studied but instead I'm forcing myself to study it, sighing every 2 minutes, thinking that the grey clouds standing outside could just grab me and take me traveling with the cold and dangerous winter wind.

I try to prevent my brain to play tricks with me. Everything is readible and learnable. I can do it, I know that I can study and forget it after the exam, I know that's what the professors want because they put so little effort on this, I just have to pursue my goal, to read and swallow it and then vomit it in the exam, that's all.

Should I ask for more?

.visita aos arquivos

Fui visitar os meus arquivos e aqui fica o que por lá encontrei...





quarta-feira, janeiro 28, 2009

.small song

Uma vez que ando sem escrever por aqui... limpo o pó aos cantos da casa com uma musiquinha (small song - Lhasa de Sela)!

quarta-feira, janeiro 21, 2009

.quando os dias ainda eram quentes

lembro-me como se fosse ontem, ele entrou na sala de aula com um ar todo gingão e pretensiosamente descontraído, com as asas da camisa com padrão geométrico a balançar sobre a t-shirt branca e a mochila no seu ombro direito. tinha as repas do cabelo a formar um rolo encaracolado e ondulado a apontar para onde a sua cabeça realmente estava e escolheu o seu lugar com a confiança certa de que ali, era mesmo o seu lugar.
imaginei eu, que aquele fulano seria certamente um daqueles que não tem casa, que não quer ter casa e que pensa que a vida seria melhor numa autocaravana. imaginei eu, que aquele fulano vivesse num mundo de banda desenhada, cheio de balões de chamada a divergir do seu cabelo e com o seu coração fechado num muro de cimento armado cheio de graffitis coloridos por fora.
toda esta construção feita pela minha imaginação fez-me rir por dentro, divertiu-me e fez-me pensar...: com aquele é que não me meto!

quinta-feira, janeiro 15, 2009

.já tracei o plano

rio alta e marcadamente para dentro... já descobri o que me vai salvar desta epopeia de exames que me obriga a ter disciplina intelectual, mas que acaba comigo a procrastinar pelo mundo cibernético... acho sempre que vou encontrar um dispositivo secreto num site de uma sociedade secreta, que me irá injectar a matéria que preciso de estudar, directamente para o cérebro e transfomar-me num ser intelectualmente mais completo, sem esforço algum! e quando descobrir essa santa ferramenta, vou-me esforçar por fazer aquelas coisas que estão presas em mim e que não trazem propriamente valor acrescentado à minha sabedoria intelectual, mas que alimentam o meu espírito livre de boa disposição! assim sendo, vou desde já anunciar os meus afazares prioritários:

- rebolar naquele talude verdinho do túnel da entrada na rua 5 de Outubro (sentido AEP-Rot. Boavista).
- pegar na minha lomo e num rolo fotográfico e fotografar cenas de rua.
- traçar um plano de mudança de clima para o nosso país. (chega de clima moderado atlântico, vamos masé pó tropical húmido!).
- conseguir ver um jornal nacional da tvi, para que eu finalmente me deslumbre com a manuela moura guedes a apresentar as notícias. (25 anos de existência e ainda não consegui rebolar no chão da minha sala a rir ao ver notícias... é triste!).
- pensar nas causas reais da fisionomia da face das pessoas importantes da rússia, que passo a explicar porque me intrigam: face com uma forma para o obovada, achatada no cúcurutu, orelhas inseridas num ponto mais acima do que seria de esperar e espetadas tipo abanico, olhos pequenos, em forma de avelã, e afastados, nariz achatado, especialmente adaptado para levar murros, boca em forma de um pequeno segmento de recta que vai do ponto a' para o ponto b' (e dentes inexistentes, pois sempre que abrem a boca, nunca os consegui ver... não devem gostar de usar placas ou de próteses dentárias, suponho...), cabelo fino, loiro-russo (como seria de esperar) tipo o cabelo dos bébés loiritos cá de portugal e etc e tal...
- ver todos os programas do Aleixo na Escola e sugerir aos autores um episódio qualquer. Com isto eu passaria a ser argumentista do aleixo e, quem sabe, a dar voz a uma das personagens....(era um sonho!).
- ir, finalmente, à tasca da badalhoca, que desde os 15 anos que ouço dizer que é onde há as melhores sandes de presunto do porto e, que sempre que pergunto onde é, respondem-me que fica ao pé do colégio do rosário...
- ver uns 10 filmes que tenho na minha lista de espera, alternando entre a comédia e o drama, para que eu diga que foi um dia bipolarmente emocionante!

de momento não me lembro de mais afazeres prioritários, mas manter-vos-ei informados das alterações!


Os objectivos estão traçados, agora falta escrever a minha missão e delinear a estratégia:

As 5 forças competitivas (de Porter):
- produtos subsitutos: NÃO HÁ;
- ameaças à entrada: hmm... falta de tempo devido aos afazeres académicos e inibição social de pôr na prática alguns dos objectivos a que me proponho;
- concorrência: NÃO HÁ;
- poder negocial dos fornecedores: SEM RELEVÂNCIA;
- poder negocial dos clientes: SEM RELEVÊNCIA.

Análise SWOT
- Forças: eu quero, eu quero, eu quero;
- Fraquezas: não posso querer... tenho que fazer outras coisas.
- Oportunidades: disponibilidade afecto-emocional para o efeito.
- Ameaças: realidade académico-social.

Factores críticos de sucesso:
- originalidade, dentro do mercado da procrastinação, na forma como quero procrastinar e independência externa da minha acção procrastinadora, dado que é uma estratégia de mim, para mim e por mim.

Competências centrais:
- preguiça em estudar, elevada competência para a criação de ideias algo estupidas, forte aptência para a procrastinação e forte motivação intrínseca.

Ajustamento:
- Não há!

Vantagem competitiva:
- reprovar nos exames, mas ser muito feliz.

( caí na esparrela... julgava que estava a procrastinar e acabei de usar a matéria de gestão, nem sei bem porquê... mas acho que isto também é estudar. pfff...!)

quarta-feira, janeiro 14, 2009

.a culpa é da crise... bloqueia-me a criatividade!




...tenho um bloqueio criativo e este bloqueio não é para brincadeiras, porque à custa dele ando com um dossier de criatividade a ser entregue no próximo sábado, dia 17, completamente estanque...

já ando a treinar no espelho a minha expressão de cachorrinho mal amado, para que na eventualidade de continuar bloqueada, possa convencer a professora de que a crise que assola o nosso mundo ocidental, também afecta a minha capacidade de trabalho criativo.

como ser criativa em tempo de crise (sim, este meu bloqueio, continuo a dizer, vem da crise)?

- fazer um buraco na areia e enfiar lá a cabeça.
- ver TV geriátrica (leia-se programas da manhã e da tarde).
- ter pena de mim.
- pensar na injustiça de ter que se ser criativo com a pressão de datas marcadas. aposto que o Picasso nunca aceitaria tais condições!
- pensar nas coisas criativas que não têm utilidade para o raio do dossier criativo.
- dizer bem alto: RAIO DO DOSSIER!!!!!!
- escrever mais itens nesta lista, para continuar a ocupar tempo criativo.


...e assim, a ouvir bem alto o tempo a passar, vou ter que fingir que mergulho neste trabalho e produzo, para ser uma boa profissional criativa...!

segunda-feira, janeiro 12, 2009

.how to procrastinate effectively!

Uma vez que quando estudo tenho uma grande necessidade de procrastinar, aqui vão os conselhos que encontrei ao pôr no google: how to procrastinate

O mote é: se querem procrastinar, procrastinem, procrastinem, procrastinem!!!!!!


1: Procrastinate without guilt

Do not beat yourself up for procrastinating. Everybody does it once in a while. It doesn’t make you a lazy bastard or a bad person.

If you leave a task for later, but spend all your time obsessing about the task you’re not doing, it does nothing good for you. So procrastinate without guilt.

2: Procrastinate 100%

Do you know those people who procrastinate from some important task - and all they can talk or think about is the task they’re not doing. Often to the point of obsession!

Don’t. Throw yourself 100% into whatever it is you are doing, whether you’re vacuuming, watching TV, reading, surfing the web or out drinking with your friends. Do it and enjoy it to the max.

3: Choose to procrastinate

Don’t let procrastination sneak up on you, so that you suddenly find that you’re doing something other than you should be. Instead, choose consciously to not work on your current task. Instead of fighting it, say to yourself “I will now procrastinate”.

This way procrastination isn’t something that happens to you, something that you’re powerless to control. As if it ever could be :o) This way you’re in charge and procrastination is a tool you use.

4: Ask yourself why you procrastinate

There can be many good reasons to procrastinate:

Some crucial ideas, notions, thoughts may come to you only when you’re not working on your project.
Effective procrastination recharges your batteries and gives you new energy.
Maybe there’s something else you could be doing instead and procrastinating means you get it done.
Maybe whatever it is you’re supposed to do, turns out to be irrelevant or even a bad idea. Maybe the reason you procrastinated was, that your subconscious knew this before your conscious mind.
Working non-stop means missing out on all of this. When you find yourself procrastinating, ask yourself why. Don’t just accept the traditional answer: “There’s something wrong with me, I’m a bad, lazy person”.

5: Take responsibility for procrastinating

When you choose to procrastinate, make sure to update your deadlines and commitments. Let people know, that your project will not be finished on time and give them a new deadline.

Procrastinate now. I dare you!

Procrastination is not bad in itself. Do it right, and it’s a way to be more efficient and have more fun with what you’re working on.

In fact, I challenge you to procrastinate this very moment. Pick a task that you should be working on right now, but where your heart isn’t really in it. Then, rather than work half-heartedly on this task, procrastinate fully and consciously as described above.

Notice how it changes how you think about your task and what it does for you when you procrastinate 100% and without feelings of guilt.

sexta-feira, janeiro 09, 2009

.Clandestino

Já que fechei para balanço na minha escrita... Aqui fica um fadinho Deolinda que me acompanha no pseudo-estudo!

quinta-feira, janeiro 08, 2009

.fechado para balanço!






ATÉ BREVE!

.off

consegui premir o botão off. estava com medo disso, de desligar, mas agora que eu sou eu, digo, o sacrifício valeu a colheita.

agora até digo com um sorriso...: é só carregar OFF!

baterias a carregar, sorriso tranquilo nos lábios.

já consigo observar a arquitectura do pensamento e contemplar os nós cerebrais, com um pouco de sarcasmo, porque é para isso que os nós servem, é para mais tarde rirmo-nos deles, se assim não for, acabamos ainda mais emaranhados...acho eu, sei lá, agora que desliguei isto parece-me claro como água.


Vai sempre para aquela mesinha do café. Aquela onde dá para apanhar Sol, enquanto trauteia o livro desse dia e bebe o seu chá quente, quase tão quente como a lã colorida que tanto gosta de vestir durante o Inverno. Diverte-se a si mesma com aquilo que lê e imagina ler e enche o café com o seu sorriso quando o empregado se aproxima para saber o que quer tomar. É engraçado... cora sempre quando repara que é expansiva quando fala, mas não muda, para quê mudar?

quarta-feira, janeiro 07, 2009

.a rádio girafa/elefante

Quando éramos pequenos, eu e o meu primo, vivíamos na mesma casa, embora em andares independentes e os nossos jardins contíguos, estavam separados por um muro que o meu primo logo aprendeu a trepar e, por sua vez, ensinou-me a trepá-lo também. No entanto vivia em nós a obsessão de criar uma passagem (de preferência secreta e alheia aos adultos) entre os nossos jardins, para que pudéssemos aumentar a nossa mobilidade, e porque isso expressava a nossa vontade de derrubar obstáculos entre nós. Vai daí, cada um no seu lado do muro, pegava no seu martelo altamente especializado (provavelmente uma pedra da rua) e começávamos a nossa acção demolidora, naquele ponto, previamente estudado e escolhido, do muro! Debaixo de um calor abafador lá estaria eu, com o meu chapéu de palha com fitinha côr-de-rosa e o meu primo, provavelmente sem chapéu porque isso é coisa de menina, a embater no muro com uma força hercúlea e, à escala temporal de infância, só passados 60 minutos ou mais (o que em escala temporal real deverá corresponder a 10 minutos), é que começaríamos a dar sinais de cansaço. Chegados a esse patamar, eu seria a primeira a pôr de lado o meu martelo ultra-especializado e feito à medida para o efeito e a abrir o goela: Oh Pedroooooo! e lá iria eu trepar o muro e o meu primo de trombas diria: Fogo,oh Inês, assim nunca mais temos a nossa passagem!!! És sempre a mesma coisa!!!

Passados 3 minutos já estaríamos com a mangueira ligada a refrescar-nos do calor e a fazer autênticas batalhas debaixo do oceano turbulento que iriam acabar comigo a fazer fita, porque não tinha a força do meu primo nem a electricidade de rapaz como ele, para este tipo de brincadeiras....

Num destes dias de brincadeira, chega meu pai a casa com um presente: WALKIE-TALKIES!!!!

Eu e o meu primo esbugalhámos os olhos em uníssono, montámos o estaminé e vimos que estes aparelhos altamente sofisticados davam para: enviar mensagens em código morse, ouvir conversas de outras pessoas que comunicavam por frequência rádio, que imediatamente se tornaram suspeitos de crimes e, mais importante de tudo, falarmos os dois.

Traçámos o plano de imediato:
1. temos que descobrir o que os suspeitos de ladroagem estavam a planear.
2. agora é que ninguém nos põe a dormir. enganamos os nossos pais e vamos para a cama, deixamos passar 10 minutos para que pensem que já adormecemos e depois ficamos a noite a falar!! INFALÍVEL!!
3. nome de código: rádio girafa/rádio elefante!!

Ansiosos para que chegasse a hora de ir dormir, lá foi cada um para casa jantar.

21h00...: Inês, prepara-te para ir dormir!
Nem fiz fita, o que deve ter desorientado os meus pais, fui logo lavar dentes, vestir pijama, pôr o walkie-talkie na mesinha de cabeceira, olhar para o despertador cor-de-rosa da minnie, para contar os 10 minutos, deitei-me na cama... E de repente ouço: PIIIII, rrrrrssshhhhhh, crack, crack, rrrrrshhhhhh, PIIIIIIII RÁDIO ELEFANTE, ROGER!! Ao ouvir aquela panóplia sonora... espero eu que nenhum adulto tenha ouvido... e respondi: RÁDIO GIRAFA, OVER!!!

De repente ouço do outro lado a voz da minha tia...:ÁLVARO PEDROOO, QUE VEM A SER ISTOOOO??

Fomos descobertos...

Passados segundos, a minha porta abre-se: INÊS, MAS QUE É ISTO?????

Os dois em uníssono: é a rádio girafa/elefante...!

Tia: Despede-te da tua prima, então e toca a dormir.
Meu Pai: Despede-te do teu primo, então e toca a dormir.

Tia e Meu Pai: DÁ CÁ O WALKIE TALKIE! amanhã dou-te...

No dia seguinte fizémos daqueles telefones com embalagem de iogurte e fio norte. Assim, nunca fomos caços!

terça-feira, janeiro 06, 2009

.sem título

às vezes pesquiso o teu nome na net, para ver se consigo materializar-te, no entanto tu nunca apareces, apenas nomes semelhantes.

às vezes volto a ter umas mãos pequeninas sobre a janela da sala, de onde podia ver o teu carro a chegar, depois de ter feito os deveres da escola, pois sei que nesse tempo tu entravas pela casa dentro trazendo um furacão de riso para mim, com aqueles teatros que já trazias preparados para nós os dois. ficávamos a rir durante horas e horas... e a mãe ficava a olhar para nós, sem entender muito bem porque nos ríamos tanto, mas tu trazía-la para o nosso riso e de repente, a rir, já tínhamos jantado e eu já tinha que ir para a cama, mas amanhã haveria mais...

às vezes sei que nos rimos ao mesmo tempo e que fazemos as mesmas piadas tontas.
sei, também, que amanhã há sempre mais.

.I wish I didn't have the urge to please

In a normal cold february friday night at downtown champaign I would start the warm up at the esquire (that's a local pub, where the local people usually meet to have some beers) drinking some Corona's and eating peanuts with the spanish crowd. I would wait Fabi's phone call and usually I would meet her at Boltini's to have some cocktails, listen to an europeiiiish kind of music and hang out in a more sophisticated environment (kind of........) and then I would probably stop by Blind Pig to have a beer or two and more likely I would end up at Mike and Molly's (the cool pub...) dancing the old school songs with the usual crowd...

One day, while I was in between one of these bars, my phone rang. it was mike with a sad voice: hey Ines? wassup? What r u up to?

Me: well... I'm at Boltini's. Do u wanna come up?
M.: Well I think I'm not in the mood...
Me: Wassup...???
M.: I wasn't accepted in the Paris University program and the thing I want the most is to get out of here and go to paris.
Me: I'm so sorry... But can't you apply for some other time?
M.: Yeah... but I wanted to go right now.
Me: ...hmm... What can I do for you, you want me to come up to your place?
M.: ok!
Me: I'll call you when I'm done with the bars... Bye!

So I drank a few more drinks (and that's what I did the most in downtown Champaign, to drink lots of alcohol) and when I was finally kind of pleased I told mike, that lived two blocks away from the bars that I would stop by his place.

The wind was blowing strong and it was bringing ice crystals with it. I remember it very well... It cut my skin like small razors and my clothes were ice-petrified! Nevertheless I walked to his place... When I got there, I called him. No answer. I called him again, his lights were on. No answer. And the wind kept blowing and bringing those ice blocks to my clothes, to my face but I kept calling... and he kept not answering.

I went home. Late that night I got a sms: I fell asleep. I'm so sorry, seriously!

I didn't apologize and in fact I thought that it was so rude and outrageous that I never spoke to him again. I knew that he probably drank so much and smoked some stuff that made him fall asleep but god damn it, it was damn freezing!

Now he's in Paris and he wants to come here. He'll come and I don't feel confortable to receive him. In fact I'm concerned with the fact that his need of allienation can be somehow inadequate.

But I have to be the nicest person to everybody so his request pushed me into the place I know the best: to be nice and to please!

Suddenly, he's really coming and suddenly I'm feeling so stupid!